Fatos Interessantes

Árvores Plantadas

As árvores plantadas para a produção de lápis são colhidas ao completarem 25 anos de idade. A madeira mais grossa é utilizada na produção de lápis, e a madeira mais fina é comercializada para indústrias que produzem chapas de aglomerado, material utilizado na produção de móveis e outros produtos.

As folhas e os galhos das árvores permanecem no solo, fornecendo nutrientes e servindo como adubo natural. Os demais resíduos sólidos são utilizados para a geração de energia térmica, produção de húmus e em granjas de frango.

Medidas e Números

Um hectare de plantação de árvores (área de um quarteirão urbano), gera:

  • • 3.500.000 lápis;
  • • 3.300 m² de chapas;
  • • Casca para 90.000 vasinhos de violetas (em húmus);
  • • Cama para cerca de 100.000 frangos.

Quais as dimensões padrão para um lápis?

Comprimento: 175 mm.
Diâmetro: 6.9 mm, 7.6 mm por face (hexagonal) ou 7.3 mm (redondo).
Diâmetro dianteiro: 2 mm (6H a 313) ou 2.8 mm (4B a 8B).

Quais são os cortes utilizados? Hexagonal

Formato padrão para o uso em escolas e escritórios. Não rola na mesa.

Redondo

Em escritórios, especialmente para taquigrafia. Fácil de girar na mão.

Triangular

Muito ergonômico para crianças que estão na fase pré-escolar. Permite a perfeita acomodação dos dedos e provoca menos cansaço ao segurar.

Tamanhos especiais:

Lápis Jumbo (para escolares e crianças de pré-escola): com diâmetro de 10 mm e comprimento de 175 mm.

Por que o nome de “grafite”?

A palavra grafite é derivada do verbo grego “graphain”, que significa escrever. A primeira mina de grafite foi descoberta em Cumberland, na Inglaterra, no século XVI. Acreditava-se que era constituída por chumbo, tamanha a semelhança das cores entre os materiais. Somente no século XVIII o químico alemão Carl Wilhelm Scheele provou ser a grafite um derivado do carbono e não do chumbo.

Quais as vantagens do lápis de madeira comparadas a de uma caneta?

  • • Escreve de cabeça para baixo;
  • • Escreve debaixo d’água;
  • • Não utiliza materiais sintéticos,
  • • É reciclável e biodegradável;
  • • Pode ser facilmente apagado;
  • • É completamente atóxico;
  • • Não vaza no bolso;
  • • É ideal para canhotos. Não borra quando a mão escorrega por cima do papel recém-escrito;
  • • Não deforma quando deixado ao sol.

Quais os fatores que influenciam a qualidade de um lápis?

Exigências para uma boa grafite:

  • • Mistura homogênea de grafite e a argila;
  • • Faz uma marca contínua (nenhuma variação no sombreado)
  • • Boa qualidade de materiais de base;
  • • União perfeita entre a grafite e a madeira.
  • • Resistente (não quebra facilmente);
  • • Não falha na escrita;
  • • Deve deslizar bem no papel para não cansar.

Exigências para uma madeira boa:

  • • Não muito macia (de forma que a grafite seja protegida adequadamente);
  • • Não muito dura (fácil de apontar);
  • • Densidade entre 0.3 g e 0.55 g / cm³ e uniforme (caso contrário, a madeira pode deformar e apontar de forma irregular);
  • • Mesmo grão;
  • • Disponível em quantidade suficiente para produção em série;
  • • Qualidade constante em longo prazo (materiais seguros).
  • • Superfície uniformemente polida;

Como é testada a força de uma mina grafite?

A Faber-Castell emprega no desenvolvimento das minas grafite equipamentos de última geração e de elevada precisão para a avaliação da resistência à quebra das minas. São dois os tipos de testes. O primeiro deles, empregado para avaliações durante a fase de desenvolvimento dos produtos e testes periódicos, avalia a resistência à quebra da grafite a partir de simulações de uso, em um ângulo específico e sob condições bastante controladas.

Já no segundo teste, utiliza-se da resistência à flexão em três pontos, uma técnica bastante difundida em atividades de controle de qualidade, e que, no caso da Faber-Castell, respeita normas de ensaio e especificação internacionais. Todos os lotes produzidos de mina grafite são avaliados segundo esse teste de flexão em três pontos.

Como a dureza da mina grafite é expressa?

A argila é um dos componentes responsáveis pela resistência da mina grafite. As partículas de grafite completam o volume e conferem o grau de preto à mina (poder de cobertura). De acordo com a proporção argila/grafite empregada na composição da massa, o lápis ganha características diferentes. É a partir dessa proporção que se define a graduação (dureza) do lápis. Para diferenciar os tipos de graduações, Lothar Faber criou, no século XVIII, uma escala que se tornou um padrão internacional.

As graduações padrão disponíveis incluem os seguintes tipos: 6H, 5H, 4H, 3H, 2H, H, F, HB, B, 2B, 3B, 4B, 5B e 6B. Quanto maior o número H (referência à palavra inglesa HARD/duro), mais claro e mais duro é o traço. Por outro lado, quanto maior o número B (referência à palavra inglesa BLACK/preto), mais preto e macio será o traço. Também existem as graduações HB (HARD e BLACK), e F (referência à palavra inglesa FINE), que apresenta um traço fino e resistente.

Para a escrita em geral, são usadas as graduações semelhantes a 2B, B e HB, mais conhecidas como nº1, nº 2 e 2½, respectivamente. Os lápis muito macios são usados principalmente para escurecer e fazer preenchimentos. Os lápis intermediários são indicados para sombreamentos, enquanto os lápis muito duros são usados principalmente para desenho técnico. Um bom meio-termo para o uso cotidiano são os lápis HB, B e 2B, que apresentam boa resistência, traço escuro e facilidade ao apagar.

Em que diferem as minas grafite Polymer?

As minas grafite Polymer foram desenvolvidas no Japão nos anos cinquenta para criar um lápis que não precisasse ser apontado e que reduzisse o uso de madeira (lapiseira), na época escassa no Japão. Além dessa escassez de materiais, a escrita rebuscada, com caracteres pequenos e ricos em detalhes, gerou a necessidade de grafites cada vez mais finas, como os diâmetros 0,3 mm e 0,5 mm. Atualmente, o diâmetro 0,3 mm é um dos mais utilizados no Japão. O processo convencional de produção das minas grafite utilizando argila não permite a produção de minas com esse diâmetro.

Por esse motivo, a mina Polymer é produzida por meio de um processo especial que dispensa o uso da argila como ligante. O resultado é uma mina resistente, macia e composta apenas de grafite. Essa concepção de produto torna possível produzir grafites com um diâmetro menor que 1 mm. Os diâmetros 0.3 mm, 0.5 mm, 0.7 mm, e 0.9 mm tornaram-se um padrão desde então.

Por que a borracha apaga o lápis?

A borracha é produzida a partir da mistura de material plástico que possui característica borrachosa e carga mineral abrasiva. A ação de friccionar a borracha sobre o papel com o objetivo de apagar as marcas do grafite, temos a ação combinada do material abrasivo que irá remover a superfície do papel juntamente com o grafite em pequenas partículas, entretanto este resíduo poderá se espalhar sobre o papel sujando-o mais ainda. Assim o material plástico envolverá todo o resíduo formado deixando tudo limpo e pronto para se reescrever a história!

Qual o tempo de vida útil de um apontador?

Uma das partes mais importantes do apontador é a lâmina. Ela deve ser de alta qualidade e ter um ângulo de corte perfeito para proporcionar um bom apontamento. Entretanto, a lâmina perde o fio de corte após o uso contínuo de 12 lápis inteiros.

Como surgiu o logo Faber-Castell?

Para conhecer sua origem, é necessário buscar a história que se iniciou há quase 250 anos. Até 1898, a companhia era de propriedade da família Faber, sendo conhecida como A.W. Faber. Então, Ottilie Von Faber, herdeira da empresa, casou-se com Alexander zu Castell-Rüdenhausen, membro de uma das linhagens mais antigas da nobreza alemã.

Mas seu avô, Lothar von Faber, havia determinado que o nome Faber deveria permanecer na companhia para sempre. E assim, com a autorização do rei da Bavária, mudaram o sobrenome de Otilie para Faber-Castell — que foi igualmente aplicado à companhia e, portanto, à marca.

Em 1905, logo após ter assumido a direção da empresa, o Conde Alexander, lançou uma nova linha de lápis com qualidade superior, que denominou Castell. Para se distinguir dos concorrentes, o Conde Alexander, escolheu a cor da tinta de seu revestimento: Verde.

Com o passar dos anos, os lápis Castell se tornaram um clássico. O Conde Alexander também acrescentou a figura de dois “cavaleiros com lápis”, um motivo publicitário que decorou as caixas e estojos por décadas, em diversas variações.

Mais tarde, a figura foi considerada bastante antiquada e acabou sendo retirada dos produtos. Mas, no início da década de 90, quando o atual Conde estava criando uma nova imagem para a empresa, os cavaleiros ressurgiram como logotipo da Faber-Castell. Em sua nova forma estilizada, agora são uma parte essencial de seu logo.

Quais invenções a Faber-Castell pode reivindicar para si?

1. Escala de dureza – Lothar Faber (1812-1896) foi o primeiro a definir uma consistente escala de dureza (ver acima). Essa se tornou uma norma internacional.

2. Lápis marca-nome – Lothar Faber também foi o primeiro fabricante a imprimir seu próprio nome nos seus lápis, os quais constituíram-se no primeiro implemento de marca-nome do mundo.

3. Adesivo de alta aderência – Nos anos 60, a Faber-Castell inventou uma técnica de colagem adesiva para grafite preta e lápis de cor que preveniu incompatibilidades das grafites, a camada técnica Sekural. O segredo é usar dois adesivos diferentes: as duas tabuinhas são coladas junto com um adesivo de madeira, e um adesivo elástico, especialmente desenvolvido para aderir à grafite. Mesmo derrubando um lápis Faber-Castell do alto de um telhado, tanto a mina, quanto o corpo do lápis, mantém-se perfeitos.

4. Grip 2001- A Faber-Castell possui a patente do lápis grafite Grip 2001, o lápis do terceiro milênio. A patente abrange em particular o modo pelo qual as esferas antideslizantes são aplicadas ao lápis, garantindo um maior conforto e facilitando a pega e o uso. Seu material (pintura à base de água) também é patenteado.

5. Conceito GRIP – o mais novo lançamento da Faber-Castell que une design e funcionalidade.

6. Lápis Max – O lápis com um grafite muito mais macio e resistente – a partir de estudos com nanotecnologia.

7. Castell 9000 – altíssima qualidade do lápis grafite com diferentes graduações. O Castell 9000 comemorou 100 anos e é produzido no Brasil desde 2005.

Produção anual de lápis da Faber-Castell

A produção anual de lápis da Faber-Castell Brasil é de 2 bilhões de unidades.

Com esse total seria possível dar seis voltas ao redor do planeta Terra, unindo os lápis um atrás do outro.

A produção diária da Faber-Castell Brasil é de 6.000.000 de unidades.

Com esse total seria possível formar uma fileira de lápis de Brasília a Salvador, unindo os lápis um atrás do outro.

O maior lápis do mundo

Foram necessárias 7029 horas de trabalho para produzir o maior lápis do mundo, uma versão gigantesca do famoso Castell 9000 verde hexagonal. Metade do corpo de madeira foi fabricada, camada por camada, com madeira nativa da Malásia. Então, a mina, de 150 mm de diâmetro e pesando 600 quilos, foi colocada em uma canaleta e, depois disso, a outra metade do corpo, idêntica, foi colocada por cima da primeira.

A mina de polímero havia sido fabricada anteriormente na Alemanha e enviada para a Malásia. Protegido das intempéries climáticas em uma redoma de vidro, o lápis agora se ergue próximo ao saguão do prédio da Faber-Castell em Subang Jaya, Malásia.

O menor lápis do mundo.

O menor lápis do mundo tem 17,5 mm de comprimento e cerca de 3 mm de espessura. O Conde von Faber-Castell solicitou que esse lápis miniatura (com um décimo do comprimento normal) fosse especialmente fabricado com abeto norte-americano para que fosse distribuído como brinde na inauguração do maior lápis do mundo.

O lápis então viajou com o Conde metade do globo até a Malásia. O anãozinho foi tão admirado que a empresa decidiu produzir uma edição limitada de 50 unidades para o Natal. Eles têm mina de grafite verdadeira de 0,5 mm de diâmetro, mas se seus donos quiserem escrever com eles, provavelmente terão que usar uma pinça.

Conteúdo original em: http://www.faber-castell.com.br/Curiosidades/Fatos