É TEMPOS DE BRINCAR, MAS TAMBÉM DE APRENDER SOBRE CONSUMO RESPONSÁVEL.

“Insistir e persistir nos convites para fazer algo novo pode ser uma ótima experiência para a vida”, comenta a pedagoga Márcia Murillo FOTO: Rafaela Piccinin/Divulgação/Mercur

Metade do ano já passou e chegaram as férias. Diferente do início do calendário escolar, quando é preciso comprar livros, materiais e preocupar-se com adaptações, as chamadas férias de inverno são mais tranquilas, mas não por isso menos importantes para as crianças. Elas estão cheias de energia e querem aproveitar cada minuto.

Segundo Márcia Murillo, pedagoga da empresa Mercur, férias é tempo de brincar e descansar, de repor energias, de se preparar para o próximo semestre que chega. Ela comenta que infelizmente muitas famílias não possuem o mesmo descanso que as crianças, ou possuem em tempo reduzido, o que dificulta este “encontro” entre as gerações. Por este motivo a educadora alerta sobre o tempo de exposição ao computador, tablet, smartphone e televisão por períodos prolongados, que muitas vezes pode resultar no chamado estresse tóxico infantil. E provoca os pais a pensarem atividades que movimentam corpo e mente.

“Aproveitar o tempo juntos para propor espaços de criação pode ser uma ótima oportunidade de provocar as crianças a viverem outras experiências. Tanto ao longo das férias, como ao longo de uma vida inteira. Ao incentivar e mobilizar crianças, elas deixam de ocupar um lugar de passividade e comodidade. Corpo em ação é corpo em atitude, em tomada de decisões. Insistir e persistir nos convites para fazer algo novo pode ser uma ótima experiência para a vida”, ressalta.

No entanto, segundo a pedagoga, o ócio também deve ser respeitado. Não somente nas férias, mas em todas as fases da vida. “Respeitar o ócio é respeitar o espaço de solidão e introspecção da criança. O tempo, geralmente fragmentado e apressado, coloca as crianças em contato  com suas fragilidades, assim como faz com os adultos. No ritmo acelerado, perdemos a nossa força criadora, não dando espaço para a imaginação e o poder de decisão. Então é preciso permitir também a tomada de decisões sobre o que quer fazer, o que sente, o que não quer fazer, para que perceba e descubra questões básicas de sua existência”, explica.

A brincadeira do consumo responsável

Em parceria com o Movimento Infância Livre de Consumismo (MILC), a Mercur criou uma ação de volta às aulas que propõe a reflexão sobre o reaproveitamento e destino dos materiais escolares. O contrário de consumismo é o consumo responsável, prática que a Mercur promove quando os assuntos são saúde e educação.

A ideia é mobilizar pais e filhos para o diálogo e a criatividade de reinventar ou reaproveitar materiais para a volta às aulas. Envolver as crianças nessa brincadeira sustentável pode ser uma boa oportunidade de inserir nas conversas familiares temas como reciclagem, matérias-primas renováveis, responsabilidade e respeito ao meio ambiente. “Uma postura do adulto em questionar, provocar, mostrar e colocar as crianças em situação de resolução de problemas reais, para que consigam trazer suas ideias e transformá-las em ação e opinião, pode ser um grande aprendizado para todos”, ressalta Márcia Murillo.

Confira e, se você já faz isso em casa ou tem alguma ideia bacana para compartilhar, participe usando a hashtag #eureaproveito.

Divulgação/MILC

CONTEÚDO RETIRADO DE: http://www.mercur.com.br/noticias/visualizar/313/-tempo-de-brincar-mas-tambem-de-aprender-sobre-consumo-responsavel